Antes de explicarmos o que é employer branding, responda uma pergunta: você já sonhou em trabalhar em uma empresa? No ano passado, o LinkedIn divulgou uma pesquisa com as 25 empresas dos sonhos entre os usuários brasileiros da rede social.
Empresas do setor financeiro e do mercado de tecnologia se destacaram nesse levantamento. Itaú, Santander e Movile (empresa que controla o Ifood) estavam nas primeiras posições da lista. Isso significa que existe uma concorrência árdua entre os candidatos para serem notados pelas empresas — o que faz com que essas marcas tenham acesso aos colaboradores mais talentosos.
Será que a sua marca precisa ser uma gigante do mercado para ser disputada pelos melhores profissionais? A resposta é não, basta que ela invista em employer branding.
O que é employer branding?
Trata-se de uma estratégia de marketing que visa criar uma imagem positiva da marca entre os profissionais. Assim, a companhia tem acesso a candidatos mais talentosos, que realmente desejam trabalhar naquele local.
Dessa forma, além de aperfeiçoar o seu time, a marca ainda reduz consideravelmente o turnover — índice de rotatividade de funcionários dentro da companhia.
Essa redução ajuda a preservar os recursos da empresa, tendo em vista que o processo de contratação pode ter um custo elevado. Ademais, desligamentos constantes de profissionais impedem que projetos avancem, pois os times que os desenvolvem ficam desfalcados ou sobrecarregados.
Como fazer employer branding?
Como mencionado no começo deste artigo, o employer branding é uma estratégia de comunicação e marketing. Sendo assim, o primeiro passo para implementá-la é valorizar o seu funcionário atual — da mesma forma como a sua marca se esforça para agradar o seu cliente.
Isso evitará que ex-funcionários depreciem o seu negócio aos amigos e familiares, ou pelas redes sociais, como Facebook, LinkedIn ou Glassdoor. Agora, para que isso dê certo, você precisa investigar o grau de satisfação dos seus funcionários e corrigir as falhas que encontrar. Criar canais de comunicação adequados, além de canais de denúncias para abusos ou desvios éticos faz com que o seu negócio tenha como agir quando um líder age de maneira incorreta.
A valorização do profissional também ocorre quando a empresa oferece a ele um ambiente de trabalho agradável, um salário condizente com a função exercida e benefícios que o motivem a dar sempre o seu melhor.
Por fim, aperfeiçoe o seu setor de RH, de modo que ele desenvolva treinamentos e processos de contratação mais adequados às necessidades da empresa.
Quais são os erros comuns das empresas?
A empresa deve alinhar o processo de contratação com os seus valores — que devem ser bem claros e seguidos pela diretoria e gestores.
A redução de ruídos na comunicação entre os setores deve ser combatida. Nesse caso, a empresa deve investir em canais oficiais de comunicação, como memorandos, e-mails, jornais internos etc. Evite grupos de WhatsApp, se preferir chats, use aplicativos corporativos, como o Slack.
Por fim, a empresa não pode achar que o employer branding é apenas um conceito abstrato que, na prática, não é seguido. Essa distância entre o que é propagado e o que é feito pode gerar crises de imagem que prejudicam muito a empresa. Um exemplo internacional disso é o caso da apresentadora Ellen Degeneres. Humorista bem-sucedida, ela é acusada de tratar seus funcionários com desprezo — imagem bem diferente daquela exibida na frente das câmeras.
Agora que você entendeu o que é employer branding, inicie esse processo dentro do seu negócio, pois colaboradores satisfeitos são fundamentais para o sucesso da sua marca.
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