Artes, música, design, softwares… Já parou para pensar em como esses fatores influenciam a economia e quanto de lucro eles geram em um ano? Ao longo do tempo, foram criados serviços, plataformas e produtos que unem criatividade com lucratividade. É a chamada economia criativa, que tem grande poder sobre o mundo dos negócios.
Neste post, eu explico melhor o que é essa área e quais os impactos que elas proporcionam para as empresas. Chega mais para não perder nada e ficar por dentro do assunto!
Entenda o conceito de economia criativa
Economia criativa é a junção de setores do mercado que se caracterizam pelo uso do conhecimento, da criatividade e do talento para a produção de bens e serviços. Um filme, um quadro ou um aplicativo para celular são exemplos de produtos dessa indústria. Mas ela abrange outros diversos campos, como você verá daqui a pouco.
O conceito surgiu em 2001, na Austrália, quando o governo local passou a apoiar diferentes setores capazes de gerar renda com base no capital intelectual e na criatividade. A ideia, então, se espalhou pelo mundo e ganhou apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). Resultado? A economia criativa é hoje um dos setores mais rentáveis do mundo.
Conheça as principais áreas da economia criativa
A base da economia criativa é reunir ideias, processos e empreendimentos que utilizam a criatividade e o intelecto para a criação de bens de consumo e serviços. Assim, podemos dividi-la em quatro campos:
- criações funcionais: design, arquitetura, propaganda, cultura, recreação, softwares, jogos e conteúdo digital;
- patrimônio: artesanato, festivais e celebrações, sítios arqueológicos, museus, bibliotecas e exibições;
- artes: pintura, escultura, fotografia, música, teatro, dança, circo, ópera, marionetes etc.;
- mídia: cinema, televisão, rádio, livros, imprensa, publicidade e publicações.
Logo, qualquer empresa que se encaixe em uma dessas áreas faz parte da economia criativa.
Confira os impactos sobre o mercado brasileiro
Os números relacionados à economia criativa também impressionam. Segundo a edição 2019 do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, o lucro gerado para a nossa economia em 2017 foi de R$ 171,5 bilhões, cerca de 2,61% do PIB brasileiro. Além disso, no mesmo ano, o setor atingiu a marca de 837,2 mil profissionais formais.
De acordo com a pesquisa, a indústria criativa foi responsável pela abertura de 25,5 mil postos de trabalho entre 2015 e 2017, justamente quando o mercado de trabalho nacional apresentou queda de 3,7%. As buscas por profissionais com esse perfil cresceram de forma significativa no período indicado. Olha só:
- diretor de criação (+59,8%);
- analista de pesquisa de mercado (+42%);
- analista de negócios (+23,3%);
- chefe de cozinha (+21%);
- editor de mídia eletrônica (+20,1%);
- decorador de eventos (+15,3%);
- designer de moda (+14,8%);
- relações públicas (+13,5%);
- designer de produto (+10,7%);
- designer gráfico (+4,9%).
A economia criativa é um setor bastante produtivo e que vem alcançando bons números de crescimento pelo mundo. Embora tenha sido uma das áreas mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus, ela se mostra uma ótima solução para a retomada dos negócios.
E você, faz parte desse setor da economia? Deixe um comentário contando um pouco sobre as práticas criativas adotadas para enfrentar a crise e dar a volta por cima.